quarta-feira, 14 de abril de 2010

AS NOVIDADES DA IGREJA CATÓLICA NA IDADE MÉDIA




A Inquisição, ou Tribunal do Santo Ofício, surgiu na Idade Média, criada pelo papa Gregório IX, no século XIII, como “instituição permanente e universal, confiada a religiosos na dependência directa da Santa Sé”. Destinava-se a combater várias heresias que punham em causa a legitimidade tanto do poder eclesiástico como do poder civil. Este tribunal instalou-se na Espanha, Alemanha, França, confiado aos dominicanos ou aos franciscanos.


Os suspeitos eram interrogados para se obter a prova de culpa, ou através de testemunhas, cuja identidade era mantida secreta, ou por meio de confissão dos próprios, que podia ser obtida através de torturas. A sentença era dada em sessão solene pública, a que se deu o nome de auto-de-fé.


As sentenças podiam ser morte ou prisão, penitências e apreensão de bens.


Na Península Ibérica, a Inquisição vai mais além e vai passar a perseguir os cristãos-novos, os judeus e os protestantes. Passou a ser um instrumento ao serviço do poder instituído e contra qualquer ameaça a esse poder. A Inquisição foi introduzida em Portugal no reinado de D. João III, em 1536.

As Ordens Mendicantes

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Ordens religiosas surgidas no séc. XIII, vivendo em regime de pobreza, fora dos claustros, distinguindo-se do monaquismo latifundiário da época. As mais importantes, então surgidas, são osFranciscanos (1209), os Dominicanos (1216), os Carmelitas (1229) e os Eremitas de Santo Agostinho (1252). Dada a sua melhor adaptação às circunstâncias e necessidades da nova era de início da concentração urbana e da mobilidade das populações, as Ordens Mendicantes tiveram o apoio dos Papas e vieram a desempenhar papel decisivo na reforma da Igreja e, mais tarde (séc. XV), na evangelização dos novos mundos.


Às indicadas, seguiram-se, com novas características, principalmente os Hospitaleiros de S. João de Deus, os Trinitários, os Mercedários e os Jesuítas.


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